Aprovado, na Assembleia Legislativa da Paraíba, o Projeto de Lei que estabelece um programa de incentivo à utilização de musicoterapia como tratamento complementar para pessoas com deficiência, síndromes ou transtorno do espectro autista (TEA) tem gerado expectativa para os profissionais que trabalham com esses públicos. O projeto representa um importante reconhecimento da eficácia e dos benefícios desse tipo de terapia no tratamento dessas condições, algo que já tem evidência científica comprovada.
“De acordo com alguns teóricos e especialistas, as crianças com TEA são capazes de exibir uma percepção auditiva mais apurada, em especial para estímulos sonoros simples de altura do som, como ter um ouvido absoluto”, declarou Juliana Sarmento, que trabalha como professora de musicalização na “Fono com Amor”. “É notório que as crianças têm uma motivação maior no engajamento interpessoal ao realizar uma tarefa musical”, reiterou.